segunda-feira, 4 de abril de 2011

Relatos da Aula de Sociologia Jurídica


As apresentações são frutos de incursões a campo.  Os alunos visitaram diversas delegacias e juizados em Fortaleza-CE e a intenção era acompanhar alguma pessoa que buscasse atendimento nestas instituições e observar qual a expectativa das pessoas em relação à justiça e se as expectativas após o atendimento eram atendidas.

GRUPO 1: Gervásio de Moraes, Oswaldo Araujo, Marcos Santos, Joy Wagner e Rogério de Sousa.
A primeira visita foi em um distrito policial

 O sujeito entrevistado, já estava lá em torno de 2 horas e meia, ele não criticou os funcionários, criticou o sistema e o governo e a falta da estrutura, mesmo assim, alimentava uma descrença em relação a efetividade da justiça. Os alunos creditaram isto à falta de estrutura no sistema com o número reduzido de funcionários para o atendimento ao público.

GRUPO 2: Daniele Teixeira, Airton da Silva, Pedro Alisson, David Xavier e Rainer Henrique
Local: Juizado especial de Pequenas Causas e delegacias

O entrevistado que aguardava o atendimento tinha plena convicção de que os seus direitos estariam assegurados, mesmo que em médio prazo.  O mesmo afirmou que só em fazer o registro contra alguém já dava uma sensação de ter os direitos assegurados. Acreditava que os profissionais do Direito estavam capacitados para atende-los e conduzir as suas demandas.

Outro membro do grupo considerou que noutra delegacia encontrara entrevistados com visões díspares em relação ao atendimento: o primeiro entrevistado tinha a visão do registro do Boletim de ocorrência somente como formalidade. A segunda entrevistada, uma jovem que tinha tido seu celular tomado por assalto, tinha a esperança de que os policiais forem conseguir o bem de volta. O terceiro entrevistado acreditava que não servia de nada fazer o BO, demonstrando total descrédito em relação a justiça.

GRUPO 3: Renato Cleiton, José Augusto, Orestes Borges, Alessandro Gomes, Francisco Paulo e Henrique Freitas

Segundo conclusões do grupo a partir da análise empírica, a população não acredita que a policia não cumpra o papel, como exemplo, o grupo relatou sobre um senhor que buscou atendimento em uma delegacia numa segunda-feira, normalmente dia de filas grandes, devido às ocorrências do final de semana. O mesmo relatou que estava fazendo o registro de um segundo furto de bicicleta, mas acreditava que a policia não ia fazer nada, foi fazer o BO somente por insistência da esposa.

Colaboração : Professora Milena Braz






 

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